Celebremos as sementes a germinar,
as flores abrindo-se ao azul de um céu sem nuvens,
a criança que nasce, o velhinho que espera, todas as moças nas janelas,
os que acolhem, os que oram, os que amam.
Celebremos com sanfona, pandeiros e alfaias,
os encontros em noites de lua cheia, o adeus no cais, velas apagadas,
amores infinitos, desejos escondidos...
mãos dadas, olhares cúmplices,
bandeiras hasteadas, a luta de cada dia, a chuva no telhado e os campos floridos.
Celebremos as migalhas da vitória no rosto cansado do homem de hoje,
a Utopia de Tomas Moore, o sonho de Luther King,
os sonhos de felicidade de cada um de nós,
os que choram, os que nascem, os que morrem
e os que sobrevivem à seca do Nordeste e as bombas de Hiroshima, os que sobrevivem ao nosso egoísmo, ao aborto,
ao preconceito e à escravidão.
Celebremos a vida, a morte, a sorte
principalmente, o Amor.
Erika Azevedo.
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Sacralizar o humano e humanizar o divino, apenas o Amor.
Grata pela visita.