segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Somos todos responsáveis.
Quando Deus criou o mundo, o fez perfeito. Tudo era bom. E à Sua
principal criação, o homem, confiou a missão de guardar e multiplicar o que
havia criado. E o que temos feito?
Rios poluídos que não saciam nossa sede, cantos de pássaros
abafados por barulhos ensurdecedores, florestas incendiadas pelo fogo da nossa ganância
capitalista, céu azul obscurecido pelo cinza das fumaças. Animais perdidos por
não ter para onde ir, morrendo de fome. Nenhum
animal destrói os recursos naturais que necessita para viver. Apenas nós, seres
racionais.
O que fizemos conosco? Onde está nosso amor, caridade,
altruísmo? Somos capazes de cometer atos
atrozes e desumanos.
Há pessoas morrendo no Nordeste brasileiro enquanto muitas
trancadas em seus escritórios, preocupam-se com o preço do Dólar. Outros desperdiçam
tempo e inteligência fabricando bombas que arrasam cidades, matando crianças
inocentes.
Muitos morrem por falta de remédio ao passo que seus
vizinhos imaginam um modo de aumentarem os preços dos mesmos e tornarem seus
lucros maiores.
E em que
transformamos nossa alimentação?! Tantos e tantos venenos, estabilizantes,
corantes, acidulantes, agrotóxicos, expostos em supermercados, produtos
fabricados por insensatos que, dessa forma, diminuem suas próprias vidas e a de
nossos filhos.
Nem mesmo o corpinho raquítico de um bebê, comove certos
corações petrificados pelo egoísmo. Nada é capaz de sobrepor-se ao desejo de possuir. Saber que poderiam salvar vidas e evitar muitas dores, não
interfere nas decisões inescrupulosas dos “manda-chuvas” que visam apenas o
próprio bem- estar.
Deixamos que nos
dissessem como têm que ser as medidas de nossos corpos e nos empenhamos numa corrida
desenfreada para conquistá-las. Fizemos de nós mesmos objetos de um modismo
imoral, em nome de uma falsa liberdade sexual e de um feminismo que nos afasta
da essência do que somos.
Nossas relações? São alicerçadas no prazer.. Eternidade é o tempo que dura um beijo. Têm à profundidade de um
prato de sopa. Não mergulhamos profundamente no outro, não estamos preocupados
em fazer feliz.
Muitas das conseqüências
desastrosas de nossas ações não poderão ser revertidas. Quase não se vê
vestígios da criação original. Mas se não tomarmos uma atitude urgente, não
tardará e seremos completa e drasticamente autodestruídos.
A Terra pede socorro. Daqui a muito pouco tempo não haverá lugar para onde fugir.
Erika Azevedo.
É URGENTE QUE FAÇAMOS ALGUMA COISA.
A TERRA GRITA POR SOCORRO.
QUANDO ENTENDEREMOS QUE O CAPITALISMO MATA O AMOR, IMPEDE A VIDA,
TORNA-NOS EGOÍSTA?
Erika Azevedo
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